No último sábado, 3 de julho, os velejadores baianos de HPE25 realizaram uma reunião no Aratu Iate Clube na qual formalizaram a criação da Flotilha Baiana de HPE, com a participação de 8 novas equipes que se filiaram à Associação Brasileira da Classe HPE25.

Assumindo a coordenação da nova flotilha, André Costa, do veleiro Jack Sparrow, conta um pouco sobre a motivação dos velejadores e integrarem a classe:

“A classe HPE25 já existe na Bahia há muitos anos, mas em 2021 com a aquisição do Blitz, número 20, a classe ‘pegou pressão’ como nunca. Trabalhamos então em um corpo a corpo com as tripulações dos oceanos, apresentando a classe e incentivando a aquisição de novos barcos”, explica André.

A associação dos velejadores à Classe HPE25, como explica André, “assegura à nossa flotilha o benefício de contrapartidas como o auxílio nas medições e organização de clínicas, por exemplo, além disso alimenta o nosso grande sonho de sediar um Brasileiro na Bahia”.

A vela não se faz exclusivamente de barcos e velejadores. Em todo grande pólo de desenvolvimento do esporte há o incentivo dos clubes que prestam o apoio às equipes e, na Bahia, André credita o incentivo da flotilha ao apoio que o Aratu Iate Clube vem dando à classe:

“Não há dúvida que o fortalecimento da flotilha está ligado ao apoio dado pelo Aratu Iate Clube e sua Diretoria de Vela, na pessoa do Moacyr Junior, comandante do Lasquinê. Agora estamos em franco crescimento e teremos campeonatos cada vez mais disputados”, completa.

As oito equipes que hoje compõem a flotilha Baiana já realizam mensalmente etapas dos Ranking Baiano e já está programado para novembro, o Campeonato Estadual.

Vale ressaltar que as tripulações baianas de HPE são formadas por velejadores experientes de Oceano o que tem resultado em regatas bastante disputadas, e, vamos combinar, nem é preciso mencionar a beleza da Baía de Todos os Santos, que proporciona boas raias para as disputas da classe.

Cassio Ashauer, presidente nacional da Classe, apoia a iniciativa dos velejadores baianos e ressalta que “é uma alegria ver a classe se firmando em outros pólos além dos já tradicionais Rio de Janeiro, São Paulo e Ilhabela.

Não tenho dúvidas de que os velejadores destas localidades estão igualmente felizes com a chegada de novos participantes e, em nome de todos, dou as boas vindas à flotilha baiana.”

Continue acompanhando a gente, pois vamos logo, logo trazer uma série especial com os barcos e equipes da nova flotilha.