Amanhã começam as atividades do 6º Campeonato Baiano da Classe HPE25, com a realização do coquetel de abertura e uma palestra técnica sobre regras com o juiz internacional Nelson Horn Ilha. Com organização do Aratu Iate Clube e da Classe HPE25, além patrociínio da  Quantum Sails e Wilson Sons, FENEB e CBVela. O campeonato ainda não começou mas já está deixando a flotilha animada:

“A gente veleja de oceano desde criança, mas o HPE surgiu em nossas vidas neste ano”, comenta Eduardo Fernandes, comandante do Miserê.

“Estamos bastante animados com a classe, a flotilha se uniu bastante sob a liderança de André e Juninho e a nossa expectativa é de conseguir brigar com essas feras em nosso primeiro campeonato. Pretendemos ficar no meio da tabela e ganhar milhas de aprendizado”.

Outro estreante é Alaputcha, de Sergio Gonçalves, que está velejando há somente dois meses: “Essa será a nossa primeira regata do barco com a tripulação completa.Além de mim, têm o Marcopolo, o Felipe Pedreira e o Dudu e estamos com boas expectativas, de pelo menos velejar de forma consistente com a turma e pontuar bem”.

Marcio Cruz comandará o Sururu, barco que até pouco tempo velejava na Guarapiranga: “Velejei de HPE umas poucas vezes nos últimos 4 anos, mas acho a classe maravilhosa. Tenho me esforçado para deixar o barco em ordem para participar do campeonato e velejar o melhor que pudermos”, comenta o Marcio, que terá na equipe, ainda, Leonardo Taboada, Guilherme Britto e Maria Luiza Cruz.

Completa o “time” dos estreantes no Campeonato, o veleiro Ariete,do comandante Roberto Santiago, outro que se diz “muito animado com a classe, que têm uma boa integração entre os participantes e onde os mais experientes dão toques para os ‘novatos’, comenta.

“Mas é legal ressaltar que ninguém é novato na vela e sim no HPE que é um barco bem técnico. Para nós o cenário ideal seria um top 3, mas um top 5 é aceitável pelo pouco tempo velejando  o barco”, completa.

Quem têm mais tempo de Classe está igualmente empenhado em fazer bonito no Campeonato:

“A classe é e sempre foi maravilhosa. Agora ainda mais quando vemos a nossa flotilha praticamente triplicar de tamanho.

Nossas expectativas são as melhores possíveis, visto pela animação da flotilha ao mesmo tempo em que percebemos um aumento no nível técnico das equipes a cada regata”, comenta o comandante do Safo, Marcio Tanure, que junto com Wallace, Gerald e Jack Wicks, velejam o Safo desde 2018.

Com tanta gente nova entrando na flotilha Baiana, um barco de 2014 já pode ser chamado de veterano né? A turma do Fuguinha, do comandante Otávio Cravo talvez seja uma das mais experientes nas águas da Bahia:

“A classe está em um momento ótimo.E desde que chegamos encontramos esta colaboração entre os velejadores. O André Ubinha me ensinou bastante no início. Foi fundamental pro meu aprimoramento e agora, já posso ter expectativas de ficar entre os três primeiros”.

Para o coordenador da Flotilha Baiana, André Costa, do Jack Sparrow,  todos estão animados para participar do evento. As tripulações treinam diariamente para ter um desempenho satisfatório. Teremos um campeonato muito animado e técnico, com juria na água e presença de dois grandes nomes da náutica nacional , Nelson Ilha e Cuca Sodré. Que vença o melhor.”

Então é isso. Barcos sendo preparados, equipes a postos e prontas para o Campeonato. Nem precisa mencionar que, diariamente, após as regatas, tem sempre um OP de cerveja e acarajé na confraternização das equipes no Aratu.

No dia 2, o encerramento, com um churrasco de confraternização e premiação, com som ao vivo da banda Samba Zig.