Velejadores de Brasília se animam para aumentar a flotilha de HPE25
A Capital Federal está vivenciando um movimento bastante positivo de implementação de uma nova e ativa flotilha da Classe HPE25. Em poucos meses, nada menos do que 4 barcos, vindos das flotilhas da Guarapiranga e de Ilhabela, chegaram para seus novos comandantes nas águas do Paranoá.
O primeiro HPE25 a desembarcar no Planalto Central foi o veleiro 10. Anteriormente Conquest, agora rebatizado de Mr. Blue, pelo novo comandante Joacir Júnior.
“Comecei na vela tarde, há cerca de dez anos, quando tinha 37 anos. Dingue e depois o Finn foram meus primeiros contatos com a vela. Ao mesmo tempo meu filho Caio iniciou no Optimist e hoje, com 16 anos, veleja de ILCA.
Ano passado, finalmente, criamos coragem para comprar um barco grande para que pudéssemos velejar juntos e também levar a família para passear. Aqui em Brasília os barcos de oceano (cabinados) são usados como "day sailing", apenas para velejar durante o dia, em atividades de lazer ou competição e ninguém dorme nos barcos. Superada a questão da necessidade de uma cabine, foi fácil decidir pelo HPE: a maior flotilha do Brasil, um barco moderno, veloz e ao mesmo tempo fácil de aprender e velejar, visto que o balão assimétrico facilita muito o trabalho da tripulação”, comenta Joacir.
Com uma experiência diferente da de Joacir, o comandante Henrique Leite, que adquiriu o barco 54, Espetáculo, agora Lancelot, tem experiência na Ranger 22 (foi Campeão Brasileiro 2024) e juntou a tripulação para um “upgrade”:
“Decidi comprar o HPE25 pelo fato de ser um projeto mais rápido e novo que o Ranger e também pela ideia de formarmos uma flotilha de HPE25 no Iate Clube de Brasília. Eu já havia ouvido falar sobre o barco, mas até comprar o meu nunca havia velejado nele. Depois que velejamos percebemos que era exatamente o que estávamos procurando para progredir de uma classe para outra. Um barco mais técnico e desafiador do que o que estávamos já acostumados”, completa Henrique.
Outro comandante para o qual o HPE25 foi uma novidade é Frederico Viegas, que comprou o barco 57, anterior Crazy Phoenix e atual Maitói:
“O principal motivo para escolher a classe HPE25 foi porque o barco tem um conceito moderno, porém mantendo a característica de ser um monotipo, possibilitando que seja muito semelhante aos demais. Desta forma, a tripulação e o seu treinamento são os fatores essenciais para o melhor desempenho. Eu nunca havia velejado o HPE25, mas era o que eu e a tripulação que veleja comigo desde 1996, desejávamos.
Como integrantes da Flotilha de Brasília, queremos incentivar os campeonatos no Distrito Federal, bem como, no futuro, propor a realização de um Campeonato Brasileiro no Paranoá.
Está em nossos planos participar dos campeonatos da classe em outros Estados, além dos Campeonatos Brasileiros”, completa Viegas.
A flotilha do Distrito Federal já conta com um capitão, Flávio Martins Pimentel, que adquiriu recentemente o barco 50, o “Pé de Vento” , nome que será mantido pelo novo comandante.
“Estou com 67 anos e velejo há mais de 50, em classes como Laser, snipe, Star, Ranger 22 e ILC 25, classe em que velejava atualmente. Preferi agora partir para um barco de flotilha, sem regra de rating, para vivenciar uma nova classe e a HPE25 foi minha escolha.
Fundamos oficialmente a flotilha agora em junho e fui escolhido capitão por conta da minha experiência, pois fui capitão de flotilha de várias classes, presidente da Federação Náutica de Brasília, diretor náutico e Comodoro do ICB e do Ilhéus Iate Clube. Além disso, tenho disponibilidade de tempo, pois estou aposentado”, conta Flávio.
“Estamos formando nosso calendário. Registramos na ata de fundação da flotilha que o Iate Clube de Brasília sediará duas etapas de ranking e o Campeonato do DF no 2º semestre deste ano.
Eu com certeza e acho que todos os velejadores estamos ainda incipientes, conhecendo o barco, treinando. Já velejei duas vezes no barco e é fantástico! No meu caso estamos tendo a orientação de um velejador profissional de J70. A participação em regatas em São Paulo ou no Rio de Janeiro RJ deve ficar para o ano que vem”, finaliza.
O movimento positivo em Brasília, iniciado com a chegada do primeiro barco há cerca de um ano têm mantido animados novos velejadores, como conta Joacir Júnior:
“Ter sido o primeiro a comprar um HPE25 foi um ato de fé, mas pelas qualidades do barco achei que valeria a pena o risco de ser o único em Brasília. O barco fez sucesso, chamou a atenção e acho que sua chegada foi o empurrão final para quem já tinha vontade de comprar um HPE25.
Agradeço muito o Cássio (Ashauer) pelas longas horas dedicadas a me esclarecer as dúvidas. É um cara excepcional e completamente apaixonado pela classe.
Fico feliz que em menos de um ano já estamos com uma flotilha de quatro barcos e sei que outros já estão a caminho. Tenho certeza que a HPE25 será em breve a maior flotilha ativa, correndo regatas, em Brasília, completa, finaliza Joacir.
O presidente da Classe HPE25, Luis Fernando Staub, ressalta um importante ponto da criação da flotilha do DF: “Com a formação desta nova flotilha em Brasília a HPE25 efetivamente se torna uma classe de abrangência nacional. A classe que se originou no sudeste, já abriga flotilhas no Sul, no Nordeste e agora no Planalto Central, mostrando a força da HPE25. Somos hoje a mais ativa classe de quilha em atividade e não só com praticamente todos os barcos já produzidos em atividade, como também em pleno crescimento. Neste ano devemos entregar ao menos seis novos barcos, o que é muito positivo”, finaliza Staub.
Aviso de Regata e Inscrições abertas para a 52ª Semana de Vela Monotipos
A Escola de Vela de Ilhabela “Lars Grael” recebe, entre os dias 10 e 13 de julho, a 52ª edição da tradicional Semana de Vela de Monotipos de Ilhabela.
A competição é organizada pela Prefeitura de Ilhabela, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, com apoio técnico da Federação de Vela do Estado de São Paulo (FEVESP) e da Confederação Brasileira de Vela (CBVela). As regatas ocorrerão na raia oficial da cidade, conhecida por suas condições ideais de vento e cenário privilegiado, consolidando o título de Ilhabela como Capital Nacional da Vela.
► Veja aqui o Aviso de Regatas
Taça Comodoro marca a quarta etapa do Ranking Carioca
Aconteceu nos dias 31 de maio e 1 de junho a Taça Comodoro, promovida pelo Iate Clube do Rio de Janeiro, válida também como quarta etapa do Ranking Carioca. Dois dias bastante diferentes em termos de vento marcaram a competição, que contou com a participação de nada menos do que 14 equipes.
Sábado as regatas aconteceram com vento que mal chegou aos 12 nós, exigindo muita técnica dos velejadores que disputaram regatas acirradas, com alternância de posições e com os barcos navegando muito próximos, apesar do TakeAshauer, de Marcos Ashauer, ter vencido as duas regatas.
Na primeira regata, o segundo colocado foi o Flyer, de Newton Passos, enquanto a terceira colocação ficou com o Waypoint Mandona, de Christina Frediani.
O segundo colocado na outra regata de sábado foi o Salô, de Marcelo Zemach, com o Ah Muleque!, de Ricardo Riccardi, terminando em terceiro.
Já o domingo foi marcado por uma primeira regata também disputada com ventos que não passaram muito dos 12 nós. Esta regata terminou com a vitória do Flyer, com o TakeAshauer em segundo e o Salô em terceiro.
As coisas mudaram na última regata da série, quando o vento “cresceu” para mais de 20 nós, chegando a rajadas de até 27, que, infelizmente provocaram avarias nas equipes TakeAshauer, Waypoint Mandona, Sexi, de Andreas Mirow e Three Musketeers, de Júlio Falcão.
A vitória nesta segunda regata ficou com o Carioca Fiote, de Roberto Martins, seguido o Salô e com o Flyer em terceiro.
No geral da Taça Comodoro, TakeAshauer conquistou a primeira colocação, com 4 pontos. O Flyer, com 6, ficou com a segunda colocação e o Salô obteve a terceira colocação, ao somar 7 pontos.
Sorteios Quantum Sails e V.elo
O Ranking Carioca tem o apoio de duas imporantes marcas a V.elo e a Quantum Sails, que oferecem aos participantes vouchers de desconto em seus produtos.
Na noite de sábado, na confraternização do ICRJ aconteceu o sorteio de alguns destes vouchers de 25% de desconto para a compra de um balão HPE 25 da Quantum Sails e de 50% de desconto em cabos V.elo. A razão do sorteio ter sido realizado ainda nesta fase do campeonato é proporcionar um incentivo às equipes ganhadores para a participação no Campeonato Estadual, em setembro e no Brasileiro, em outubro.
Os comandantes Newton Passos (Flyer), Cássio e Marcos Ashauer (TakeAshauer) e Nelson Alencastro (Mr. Pilot) foram os ganhadores dos vouchers Quantum. E quem levou o voucher V.elo foi Christina Frediani, do Waypoint Mandona.
Com a realização destas regatas a equipe Salô, de Marcelo Zemach, assume a liderança do Ranking Carioca 2025. Dentre os velejadores, quem passa para a primeira colocação é Diogo Petersen.
Confira abaixo os resultados completos da etapa e também do Ranking de equipes e velejadores.
Ranking Carioca 2025 - Equipes
Ranking Carioca 2025 - Velejadores
Copa Outono deu sequência ao Ranking Carioca
A flotilha carioca de HPE25 voltou à raia nos dias 12 e 13 de abril, para as regatas da Copa Outono, promovida pelo Iate Clube do Rio de Janeiro.
Foram quatro regatas disputadas, sob condições desafiadoras, principalmente de maré que representou um componente importante a ser considerado nas táticas das nove equipes participantes.
Como sempre a competitivade da flotilha ficou evidente nas colocações alternadas. Em quatro regatas, três vencedores diferentes. Apenas o Yalla Yalla, de Daniel Wilcox, conseguiu duas vitórias, ambas nas regatas de domingo.
No sábado, a equipe havia conseguido um segundo e uma terceira colocações.
Neste primeiro dia de regatas, dois vencedores. O Mr. Pilot, de Franklin Souza, começou o campeonato com a primeira colocação na regata de abertura. O Salô, de Marcelo Zemach, foi segundo nesta regata e conquistou a vitória na segunda regata do dia. O Waypoint / Mandona foi o terceiro nesta segunda regata.
No domingo, que teve as duas vitórias do Yalla Yalla, a primeira regata teve o Mr. Pilot e o Ah Muleque! de Ricardo Ricardi, na segunda e terceira colocações, respectivamente. Na segunda regata do dia, foi o Salô o segundo colocado, com o Ah Muleque em terceiro.
Com essa dança de posições, a Copa Outono terminou com o Yalla Yalla em primeiro (4 pontos), seguido do Salô (5), Mr. Pilot (7), Ah Muleque! (11), Waypont / Mandona (13), Sexy (15), Flyer (16), Carioca Fiote (23) e Vesper V (28).
Resultados alteram o Ranking Carioca
Válidas como a terceira etapa do Ranking Carioca, as regatas deste final de semana alteraram as colocações, de equipes e velejadores.
O Salô continua na liderança, agora com 24 pontos. Mas a segunda colocação foi conquistada pelo Yalla Yalla que tem apenas um ponto a menos (23). Em terceiro, com 20, vem o Ah Muleque!
Way Point / Mandona, Takeashauer e Mr. Pilot vem na sequência, respectivamente com 17, 9 e 7 pontos.
Também com 7 pontos vem o Sexi, na sexta colocação. Ocupam a sétima colocação, todos com 5 pontos, Carioca Fiote, Flyer e Vesper V.
Por fim, encerra Ranking o Surfer, com 1 ponto.
Dentre os velejadores, empate triplo na primeira colocação.
Somando todos 108 pontos estão Diogo Petersen, Marcelo Zemach e Nick Pellicano Grael.
Na segunda colocação dentre os velejadores, com 107 pontos, vem Daniel Wilcox e na terceira colocação, com 104, novo empate entre Antonio Franklin e Ricardo Ricardi.
Na quarta colocação, também empatados, com 101 pontos estão Christina Frediani e Ricardo Cutz.
Em quinto, Demóstenes Neto vem com 94 pontos.
Para consultar o ranking completo com os 70 velejadores do circuito acesse aqui o ranking de tripulantes da flotilha carioca 2025
E os resultados detalhados do Ranking de equipes podem ser consultados no ranking de barcos da flotilha carioca 2025
A próxima etapa do Ranking Carioca acontece durante a Taça Comodoro, nos dias 31 de maio e 1 de junho, no Iate Clube do Rio de Janeiro.
Vale lembrar que o Ranking Carioca 2025 tem apoio da Quantum Sails e da V.elo.
Confira aqui os resultados da Copa Outono 2025
Espetáculo II é o Campeão Paulista 2025
Após a disputa de 8 regatas em dois finais de semana, na Represa de Guarapiranga, terminou hoje o 22º Campeonato Paulista da Classe HPE, que teve a participação de 11 equipes.
Este último dia de competição proporcionou a realização de mais duas regatas, disputadas com ventos noroeste, bastante rondado e com rajadas de, no máximo, 6 nós.
A primeira teve vitória do Onda, de Eduardo Souza Ramos, com o Ginga, de Breno Chvaicer, e o Saci, de Fabio Cotrim, chegando na segunda e terceira colocação, respectivamente.
Essas colocações levaram a decisão do campeonato, literalmente, para a última regata, que foi vencida pelo Ciribaí, de Mario Lindenhayn.
"Cara, estamos muito felizes. velejamos o barco aqui pela primeira vez e já conseguimos este resultado muito expressivo em um campeonato muito difícil".
O Ubuntu, do comandante Fabio Faccio, foi o segundo nesta regata e o Espetáculo II nos últimos metros defendeu a terceira colocação, posição que garantiu a vitória da equipe no 22º Campeonato Paulista da Classe HPE, ao somar 17 pontos, considerado o descarte de uma regata.
"Foi mesmo na última regata, na última perna. Até quando estávamos na linha de chegada só tivemos a certeza da vitória ao ouvir o apito da juria, o que mostra que foi um campeonato extremamente disputado. Nessas condições foi uma honra para nós termos conseguido a vitória, à frente de tripulações muito, muito competitivas mesmo".
Com 18 pontos acumulados, o Ciribaí terminou o campeonato em segundo lugar e a terceira colocação geral ficou com a turma do Onda, que somou 22 pontos ao final.
Para o comandante Eduardo Souza Ramos, "Não teve time fácil nesse campeonato. Qualquer manobra mal executada te fazia perder várias posições. Agora, foi até por isso mesmo um campeonato muito divertido. Condições de regatas diferentes, alternância nas posições, a parte social, enfim, me diverti bastante".
Na categoria Corinthian (equipes que não tem velejadores profissionais), a vitória ficou com o Saci, de Fabio Cotrim. Em segundo, a equipe Revoada, de Marcello Sestini, e na terceira colocação, o Rex, de Arthur Vasconcellos.
Para Fabio Cotrim, comandante do Saci e o até então campeão paulista "valeu muito. Não conseguimos a mesma colocação do ano passado, mas foi uma experiência muito boa. Velejamos com uma tripulação com vários integrantes das classes da base aqui di YCSA, o que também é importante para a renovação da classe.
Eduardo Souza Ramos, do Onda, foi o primeiro colocado da categoria Master (velejadores com mais de 75 anos) e o troféu de Owner Driver, ficou com Luis Fernando Staub, da equipe Espetáculo II.
O velejador da equipe Jolly Roger e comodoro do Yacht Club de Santo Amaro, ressalta o nível técnico da competição e sua importância para o YCSA:
"Foi uma honra para o YCSA sediar essa edição do Paulista, não apenas porque eu velejo na classe, mas porque é uma classe de alto nível técnico, de amigos também, que muito agrega para o clube".
O 22º Campeonato Paulista da Classe HPE25 representou também um significante movimento de renovação da classe com novos barcos, velejadores e o retorno de outros, como o velejador André Ubinha, que participou da classe em seus momento iniciais e depois de muitos anos retornou para disputar o Paulista na equipe REX: "ah, foi possível perceber uma grande evolução na classe, claro. Velejei os primeiros HPEs, lá no início dos anos 2000, quando ainda era um barco novo. Hoje a gente vê que tanto os novos barcos construídos são muito bonitos, quanto as tripulações são muito equilibradas".
Para outros velejadores, este foi também o primeiro campeonato tripulando um HPE, como para Georgia Bruder, velejadora das classes Snipe e Finn: "Confesso que há alguns anos eu velejei no HPE e não gostei. Talvez por ter sido um dia de vento fraco, naquele momento não me senti muito estimulada. Nesse campeonato o Juan (Juan de La Fuente) me convidou para integrar a equipe do Zoom e aceitei. Foi ótimo, porque pude ter uma nova visão muito positiva do barco e da classe. Percebo que são todos muito unidos, se conhecem a muito tempo e é legal ver esse movimento".
Stefano Dottori, tripulante do Cabalinho, também vivenciou seu primeiro campeonato na HPE25 e comenta que "o que deu para perceber é que o barco aceita poucos erros. A gente apanhou bastante, mas foi nosso primeiro campeonato e uma experiencia nova".
O presidente da Classe HPE25 define desta forma a realização do campeonato: "Acho que conseguimos, com a ajuda do YCSA, com o pessoal da classe, a comissão técnica, juria, enfim, todo um grupo que se dedica ao evento, realizar um campeonato de alto nível, digno dos campeonatos que a classe já realizou. É muito positivo ver a HPE25 nesse movimento crescente de barcos de de nível técnico".
Os próximos eventos da Classe HPE25 pelo Brasil são, a Copa HPE25, 1ª etapa no Veleiros do Sul, em Porto Alegre, dias 26 e 27 de abril. Nos dias 3 e 4 de maio, no Aratu Iate Clube, acontece a segunda etapa do Ranking Baiano. Nos Rio de Janeiro, em 31 de maio e 1 de junho acontece a Taça Comodoro, promovida pelo Iate Clube do Rio de Janeiro.
E nos dias 24, 25, 31 de maio e 1 de junho a flotilha paulista tem novo encontro, nas águas de Ilhabela, durante a segunda etapa da 25ª Copa Mitsubishi.
Confira aqui os resultados finais do 22º Campeonato Paulista da Classe HPE25
Introdução do descarte acirra disputa no Paulista de HPE
Hoje foram disputadas mais duas regatas no 22º Campeonato Paulista da Classe HPE.
Ventos do quadrante sul, na casa dos 8 a 10 nós proporcionaram duas disputas, como sempre acirradas, entre os 11 participantes.
A equipe Ciribaí, do comandante Mario Lindenhayn, foi a primeira a cruzar a linha de chegada na primeira regata. Logo na sequência, o Cabalinho, do comandante Mauro Dottori, e o Espetáculo II, do comandante Luis Fernando Staub, na terceira colocação.
Já a segunda regata do dia teve vitória do Espetáculo, com o Ciribaí e o Rex, do comandante Arthur Vasconcellos,, na sequência.
Acumulados com descarte
A introdução do descarte da pior colocação após a quinta regata acirrou ainda mais a disputa pela liderança do campeonato.
Realizadas já seis regatas, o Espetáculo, que soma 10 pontos, termina o dia na liderança. Em segundo, com 11 pontos acumulados, vem o Ciribaí e com 14 pontos, termina o penúltimo dia na terceira colocação geral, o veleiro Onda, de Eduardo Souza Ramos.
Em quarto, na geral, o Ginga, do comandante Breno Chvaicer, com 21 pontos. Na sequência, vem o Cabalinho (27 pontos), Ubuntu, do comandante Fabio Faccio (28) e A equipe Revoada, do comandante Marcello Sestini, com 32 pontos.
Um pouco mais atrás na colocação geral estão, também com 32 pontos, o Saci, de Fabio Cotrim, Zoom, de Juan de La Fuente (33 pontos), Rex (41 pontos), Jolly Roger, do comandante Christian Ramos (49 pontos).
O dia de hoje ainda reservou momentos de confraternização com um churrasco para acompanhar a canoa de cerveja na sede do campeonato, o Yacht Club Santo Amaro.
Amanhã, domingo, estão previstas as regatas finais e a premiação do campeonato.
Confira aqui os resultados acumulados
Paulista de HPE encerra primeiro final de semana com liderança do Espetáculo
Mais duas regatas sob ventos do quadrante sul, com intensidade entre 12 e 16 nós, completaram o ciclo de regatas deste primeiro final de semana do 22º Campeonato Paulista da Classe HPE.
Hoje o dia foi do Onda, de Eduardo Souza Ramos, que "cravou" duas vitórias. Em segundo, na primeira regata do dia, o Ciribaí, de Mario Lindenhayn, com o Espetáculo, de Luis Fernando Staub, na terceira colocação. O Espetáculo foi, inclusive, o segundo na outra regata do dia, seguido do Ubuntu, de Fabio Faccio.
Após as quatro regatas deste final de semana, no acumulado do campeonato o Espetáculo soma 10 pontos, contra 12 do Onda e 14 do Ginga. O Ciribaí, com 17 pontos, ocupa a quarta colocação acumulada.
Em seguida, o Ububtu, com 21, o Revoada, de Marcelo Belotti, com 22, Saci, de Fabio Cotrim, com 28 e Zoom, de Juan de La Fuente, com 30.
Fechando o acumulado vem o Cabalinho, de Mauro Dottori (30), Rex, de Arthur Vasconcellos, (38) e Jolly Roger, de Fabio Bodra, com 41.
No próximo final de semana, dias 12 e 13, prossegue o campeonato, com a previsão de realização de mais quatro regatas. E vale lembrar que a partir da 5ª, as equipes podem descartar o seu pior resultado.
Ou seja, considerando ao menos mais duas regatas e um descarte semana que vem promete e nada está decidido ainda.