CBVela divulga Regras de Regata 2021-2024

2ª Revisão do Livro de Regras de Regata à Vela 2021-2024, tradução brasileira com as seguintes importantes atualizações:

- Regra 16.2: atualização para o termo "no contravento"

- Regra 18.1 a): atualização para o termo "no contravento"

- Correção da Regra P2.3 do Apêndice P, que estava com um erro desde da edição anterior.

- Outros pequenos erros de digitação e de português.

Veja aqui o arquivo em PDF


TakeAshauer é o campeão da Copa ICRJ 101 anos

Terminou na tarde deste domingo a Copa Aniversário de 101 anos do Iate Clube do Rio de Janeiro.

A Copa reuniu veleiros de várias classes monotipo, como 420, 29er, ILCA Laser, Open, Finn, Dingue, Snipe, Star, R22, J/70, J/24 e, claro a nossa HPE 25.

A flotilha da HPE contou com a participação da 14 equipes, que disputaram uma regata longa, de percurso, na tarde de ontem e mais duas barla-sota neste domingo.

Somando 5 pontos, com uma vitória e dois segundo-lugares o Take Ashauer dos irmãos Marcos e Cassio Ashauer, tripulado ainda por Demóstenes Neto, foi o campeão da copa.

Em segundo lugar, a equipe do Alhena, de Murilo Borges, Rodrigo Albuquerque, Danilo Balbi e Mateus Gonçalves, que garantiu a posição, literalmente, ao vencer a última regata. A equipe somou a vitória com mais dois quarto-lugares, o que os levo a 9 pontos, dois a menos do que o terceiro colocado.

Com os 11 pontos acumulados (2º, 3º e 6º), o Carioca Fiote, de  Roberto Martins, Caio Bailly, Gustavo e Daniel Wilcox foi quem assumiu esta terceira colocação.

O veleiro Sexi, de Andreas Mirow, com 17 pontos e o Tchuri, do comandante Hélio Lira de Aquino Jr, com 19 pontos, completam o quadro dos cinco primeiros colocados.

Confira os resultados de todos os participantes aqui, em PDF ou ao final da matéria.

"Tivemos hoje duas regatas barla-sota, com sueste de 12/13 nós, muito sol, vento e uma maré enchendo, p que gerava corrente de 1,5/2 nós, com muitos braços. Esta condição tornou as  regatas muito técnicas e muito complexas.

Conseguimos encontrar os braços de corrente favorável e vencer a primeira regata com boa vantagem. Na segunda, o Tchuri montou a primeira boia com boa vantagem, mas abandonou pela quebra da adriça do balão.

Com esse incidente o caminho ficou aberto para o barco da Marinha do Brasil, o Alhena,  comandado pelo Murilo Borges.  Fizemos uma regata de recuperação e conseguimos um segundo lugar, suficiente para vencer a copa de aniversário do ICRJ", comentou Cassio Ashauer, comandante do TakeAshauer.

Quem quiser conferir como foram as regatas no app RaceQS, segue o link: https://raceqs.com/regattas/80829

 

 


Tchuri vence a regata deste sábado da Copa 101 anos do ICRJ

Prosseguiu neste sábado a Copa Aniversário de 101 anos do Iate Clube do Rio Janeiro, com uma regata de percurso da qual participaram nada menos do que 14 equipes da Classe HPE.

A regata largou das proximidades da Escola Naval e contornou a Ilha do Pai, terminando no mesmo local da partida.

Fora aproximadamente três horas de competição, em um percurso diferente para a flotilha do Rio de Janeiro.

Nada menos do que 14 equipes participaram da prova e foi a equipe do veleiro Tchuri, do comandante Hélio Lira de Aquino Jr, quem conquistou a primeira colocação:

"Ficamos muito felizes com vitória de hoje, pois foi uma regata muito difícil até chegar à Ilha do Pai. Com muita alternância de posições e dois pontos chaves: o posicionamento para sair da Baía de Guanabara - com a maré enchendo muito forte. Optamos por sair pela barra grande colados na Ilha da Laje; e a montagem da ilha, em que fomos felizes ao, inicialmente, encostarmos na ilha, para depois percorrermos seu costão mais afastados.

A flotilha está muito forte, com muitas equipes aptas a vencer e esperamos amanhã manter a concentração nas regatas barla-sota", comentou o comandante Hélio, que contou ainda com os tripulantes Fernando Sesto, Bernardo Assis e Marcos Adler.

Em segundo lugar, o veleirio Take Ashauer, do comandante Marcos Ashauer e na terceira colocação o veleiro Sexi, de Andreas Mirow.

Amanhã prossegue a Copa com mais regatas programadas na Baía de Guanabara.

 

"VAR" da vela

Os veleiros Take Ashauer e Dom, de Crhis Frediani, fizeram uso do app RaceQs, que grava os dados de navegação da embarcação e permite que a regata seja "assistida" posteriormente.

Quem quiser ver o duelo entre as duas equipes pode acessar o log do aplicativo neste link: https://raceqs.com/regattas/80829

Confira o resultado de hoje em formato PDF, ou aqui abaixo:


Chris Frediani e o Dom

Cris Frediani, comandante do veleiro Dom
Cris Frediani, comandante do veleiro Dom

No Dia Internacional da Mulher batemos um papo com a velejadora Christina Frediani, atualmente a única mulher proprietára de um HPE 25. Chris nos conta um pouco sobre a sua trajetória na vela e nos mostra que lugar de mulher é onde ela quiser, ainda mais comandando um veleiro!

Hoje, dia internacional da mulher, a gente publica uma rápida entrevista com a única comandante de um HPE25, a Chris Frediani, proprietária do Veleiro Dom, em sociedade com o velejador Alessandro Grossi.

A paixão de Chis pela náutica começou aos 12 anos, em uma colônia de férias no Iate Clube de Brasília. Como com quase todas as crianças, esta história começou no Optimist e não parou mais:

“Foi paixão à primeira vista. Desde então, curto de paixão esse esporte maravilhoso. Depois do optimist passei pelo Europa, Laser e Microtonner, até que uma amiga minha me convidou para uma  tripulação feminina no barco dela - um lindo Delta 26. Na época, a flotilha de Brasília era muito ativa, sempre com cerca de 25 barcos na raia. Treinávamos todos os finais de semana e ganhamos alguns campeonatos. Foram mais de 5 anos juntas com boas lembranças!

Depois resolvi montar uma tripulação feminina no meu novo barco - um Delta 21, Cirrus - Um barquinho nervoso e valente que me deu muitas alegrias ainda em Brasília.

Nessa época, eu tinha uns 23 anos e foi quando eu e minha ex cunhada resolvemos fazer uma aventura: fazer a regata Recife Noronha com uma tripulação feminina. Muitos perguntavam: ‘vocês vão enfrentar o mar se só velejam no lago?’ Dizíamos: Claro!

Posso dizer que nós nos preparamos bem. Treinamos turnos em velejadas de 24h no Lago Paranoá, tivemos aula de motor, comunicações, eletrônicos e por fim, como já tinha na época minha carteira de capitã amadora, estudávamos juntas o roteiro, waypoints, referências, gps, meteorologia. 

Foi um ano de planejamento e nosso sonho se concretizou! 

Em 2003 alugamos um 36 pés e realizamos o nosso sonho. 7 mulheres que desbravaram o mar pela primeira vez rumo ao paraíso de Fernando de Noronha. 

Foi tão mágico! Golfinhos, noites de lua e muitas risadas em meio a tantas incertezas. Não tínhamos ideia que o nosso feito teria incentivado tantas outras pessoas a realizarem essa regata.

Veleiro Dom, nas águas do Rio de Janeiro
Veleiro Dom, nas águas do Rio de Janeiro

Depois de algumas regatas e travessias, acabei me mudando para o Rio a trabalho. Saindo da Engenharia Civil e mudando para o cargo de Analista de Transporte marítimo. No Rio, descobri que a vela era forte, intensa e que eu estava no lugar certo. Tudo o que eu queria era velejar! 

Passei anos como tripulante de alguns barcos - Maestrale, Euros, Saravah, desempenhando funções diversas, como trimmer/navegadora. 

Paixão pelo HPE

Nas raias, os meus olhos brilhavam quando eu via um HPE25 - vi que era um barco de linhas modernas e rápidas, o que me atraiu instantaneamente. Foi logo depois de uma aula da turma master de Laser, que comentei com o colega de curso, Dr. Alessandro Grossi: meu sonho é ter um HPE25! Ele disse: o meu também! 

Propus a ele que comprássemos um e, com o seu aceite logo avisei que não estava brincando. Já no dia seguinte saí para procurar um barco.

Tripulação do Dom
Tripulação do Dom

Não demorou um mês e o DOM já estava no pátio do ICRJ. Que felicidade!

Hoje velejamos com uma tripulação formada por mim, meu sócio Alessandro Grossi, meu ‘namorido’ Edmundo Souto e a Elisa Andrade.

Aprendemos muito nesse último ano e gostamos muito.  A classe HPE25 é uma classe forte, de amigos, e que agrega muito. Sempre aprendemos algo novo.

O fato de ser comandante e ser tripulante no próprio barco faz cada um desenvolver habilidades diferentes, facilitando a sinergia da equipe. Eu e o Alessandro nos revezamos no leme e essa parceria tem se mostrado prática e agregadora.

No entanto, sinto falta de mais mulheres na raia. São muito poucas. Sempre que há oportunidade, faço questão de indicar amigas velejadoras para compor a equipe.

Diria que a classe HPE25 é a classe do momento! Velejar em flotilha é muito mais divertido!”

Com esta história a gente homenageia todas as mulheres que participam de nossa classe e esperamos que a trajetória da Chris inspire muitas mulheres a também vir velejar conosco na HPE25.

O veleiro Dom tem um perfil no Instagram, segue lá @hpe25dom


Nota a respeito da situação da Pandemia

A Classe HPE25 reitera sua posição em favor do cumprimento das diretrizes estabelecidas pelas autoridades sanitárias dos estados.

Assim, e como não poderia deixar de ser, orienta os velejadores a adotar as medidas para evitar o contágio e a disseminação do vírus da Covid-19 preconizadas pelas autoridades sanitárias.

Estamos atentos a todos os fatos que tragam novas
orientações a respeito da possibilidade da realização
de regatas nos estados.

Particularmente no estado de São Paulo, como é de conhecimento geral, os eventos foram suspensos até
o dia 19 de março.

Desta forma, consideramos adiadas as regatas programadas para acontecer na represa de Guarapiranga e na raia de Ilhabela.

Juntos já velejamos muito pelas águas de nosso país. Juntos e com responsabilidade, faremos a nossa parte para que tudo volte ao normal em breve.

Classe HPE25