Termina a primeira etapa da Copa Mitsubishi 2021
Com a realização de mais duas regatas para todas as classes, terminou neste domingo a 1ª Etapa da Copa Mitsubishi 2021, que reunião nas águas de Ilhabela, 29 veleiros das Classes C30, HPE25, ORC, RGS e Bico de Proa.
Regatas muito disputadas em várias classes marcaram esta primeira etapa, como foi o caso da HPE 25, vencida pelo Conquest/Ecom, de Marco Hidalgo:
“A classe está fantástica, vitórias alternadas em todas as regatas, decisão apenas na última regata. Isso é muito legal. A gente conseguiu velejar com regularidade e estamos muito felizes com esta primeira colocação”, resume o comandante do Conquest, que terminou a etapa com 12 pontos acumulados, apenas um a menos do que o segundo colocado, o Ginga, de Breno Chvaicer. Também com apenas um ponto de diferença, em terceiro, o Mussulo, de José Guilherme Pereira Caldas.
Já na C30, a vida foi bem mais fácil para o Caballo Loco, de Mauro Dottori, que venceu nada menos do que seis, das sete regatas da classe, ratificando o bom momento da equipe e terminando a etapa com 6 pontos.
“Estamos, claro, muito contentes com a performance da equipe. Acho que na história de nosso barco não tínhamos uma campanha tão positiva, de sete regatas, ganhar seis é algo muito positivo para nós. Agora, não posso deixar de comentar a grande estreia do Kairós na classe, que foram muito bem nessa primeira participação deles”, analisa Mauro Dottori, comandante do Caballo Loco.
Na segunda colocação da C30, o Kaikias, de Eduardo Mangabeira, com 11 pontos e na terceira, o Kairós, de Alessandro Penido, com 18.
Para Nilberto Brito, comandante do Beleza Pura 2, a etapa “foi de muito treinamento. Principalmente no final de semana passado, com aqueles ventos fortes, mas de qualquer forma estamos também muito animados com a participação e o resultado”, comemora o vencedor da RGS, classe que teve como segunda-colocada a equipe do Criloa, de Carina Joana e em terceiro, o Boccaluppo, de Claudio Melaragno.
Na ORC geral e também na Gold, apenas dois pontos separaram o primeiro, o Xamã, de Sergio Klepacz, que termina a etapa com 8 pontos e o Blue Seal Rudá, com 10. Na terceira colocação, o Lucky V, de Luiz Villares, que comemorou muito a volta às raias:
“Foi um campeonato muito bom, muito interessante porque tivemos ventos de todas as intensidades. Estivemos muito bem nos ventos médios e fracos e também nos fortes, o que nos deu uma média muito boa, é uma felicidade enorme terminar este campeonato no terceiro lugar de uma classe tão disputada”.
Na ORC Silver, o Aventador, de Maurício Pavão terminou o campeonato em primeiro lugar:
“Foi um campeonato muito divertido. Tivemos problemas com quebras no último final de semana, nas regatas longas e com vento forte, mas conseguimos superar, entrosando a tripulação para os próximos campeonatos”.
Em segundo, na Silver o Zeus, comandado por Gereba Carvalho e em terceiro o Boto V, de André Sobral.
E, finalmente, na Bico de Proa, o estreante Zap foi o campeão.
Mauro Dottori, diretor de vela do Yacht Club de Ilhabela comenta que a etapa foi “um excelente teste para a retomada das atividades de vela no Yacht Club de Ilhabela.
Creio que sob o ponto de vista da organização tudo tenha sido muito bem sucedido, não tivemos aglomeração, nenhum incidente, enfim, muito bom ver os velejadores que estavam ansiosos por voltar à água sendo assim bem recebidos em um evento tecnicamente também perfeito, apesar das condições duras do primeiro final de semana.
Agora é foco nas próximas competições.”
A Copa Mitsubishi Circuito Oceânico de Vela tem organização do Yacht Club de Ilhabela, patrocínio máster da Mitsubishi Motors e apoios da Prefeitura Municipal de Ilhabela, Balaio de Ideias, Control Serviço, North Sails, E-Ventos, Revista Ancoradouro, Band Vale, ABVO e FEVESP.
HPE na Copa Mitsubishi
Com vitória do Espetáculo, termina o Campenato Paulista de HPE25
Terminou neste domingo o 18º Campeonato da Classe HPE, na represa de Guarapiranga, SP, após quatro dias muito difíceis de regata, em função das condições instáveis de vento.
A primeira regata deste campeonato que teve a participação de 11 equipes foi realizada no sábado, 29 de maio, com vitória do Takra, de Luiz Eduardo d’Almeida, e com João e José Hackerott e Luiz H. Vieira.
Naturalmente a expectativa das equipes era realizar ao menos mais uma regata, mas as condições instáveis de vento impediram a continuidade da competição.
O domingo, dia 30, já permitiu que o campeonato continuasse com a realização de duas regatas, vencidas, respectivamente pelo Relaxa, de Relaxa, de Arthur Vasconcellos, com Maurício Santa Cruz, Herculano Frazão e Nino Mattos e pelo Phoenix, de Eduardo Souza Ramos, Mário Sergio De Jesus, André Fonseca e Henrique Wisniewski.
Passada uma semana era de se esperar que as condições de vento pudessem ter melhorado um pouco, mas, novamente, o que se viu no terceiro dia de competições, 5 de junho, foi um vento muito rondado, que até permitiu a realização da terceira regata da competição, vencida, aliás, pelo Espetáculo, de Luis Fernando Staub, e tripulado ainda por Marcelo Perpétuo, Martin Lowy e Nick Garcia e o sábado ficou por aí... sem condições de uma nova regata.
Domingo, 6 de junho, último dia de competição e expectativas em alta, pois, apesar da liderança do Espetáculo (5) pontos e da vice do Phoenix (6), o campeonato estava absolutamente indefinido. Quanto mais regatas, mais os resultados poderiam se alterar.
E foi com esse espírito de disputas finais que as equipes foram à raia, após algum tempo de Recon ainda em terra.
A comissão bem que tentou, e como tentou, realizar uma regata com condições minimamente razoáveis de vento, mas após horas de tentativa de montar uma raia, às 16h, e não conseguindo condições favoráveis, a CR deu por encerradas as tentativas.
Espetáculo "leva" o Paulista
Com isso mantiveram-se as posições do acumulado do dia anterior e Espetáculo, com 5 pontos conquistou o Campeonato Paulista 2021. Com seis pontos, na segunda colocação, o Phoenix e em terceiro, o Relaxa.
"Foi um campeonato de alto nível, apesar de poucas regatas, todas foram muito disputadas e com muita gente com chances reais de ganhar. Claro que não poderíamos de deixar de estar muito contentes com este resultado", declarou Luis Fernando Staub, comandante do Espetáculo.
Para André Fonseca, da equipe do veleiro Phoenix, segundo lugar no campeonato, "realmente a falta de vento foi algo com o que não contávamos, mas, de qualquer forma tivemos quatro regatas muito disputadas e, ao menos para nós, um marco importante, pois voltamos a velejar o HPE depois de mais de um ano parados, em razão da pandemia. Estamos muito satisfeitos por isso e com a conquista da segunda colocação".
"Não foram dias fáceis, hoje boiamos por quase cinco horas, mas é isso, para ter uma regata que não nos dê um mínimo nível técnico realmente e melhor não ter. O campeonato foi assim, várias equipes com chances de vitória. Velejar de HPE25 é sensacional e a gente estava com saudade de um campeonato da classe aqui na represa, já que o último havia sido o Brasileiro, em 2019", comenta Arthur Vasconcellos, comandante do Relaxa.
Pandemia e esporte responsável
"Foi uma honra ter contado com os amigos, as equipes que prestigiaram o campeonato, que confiaram na organização nesse contexto tão delicado da Pandemia, quando a gente se esforçou para fazer uma competição responsável, segura, enfim, para a flotilha paulista uma grande felicidade. Queria deixar a todos os meus parabéns", comenta o coordenador da Flotilha Guarapiranga, Luis Fernando Staub.
Com ele concorda o presidente nacional da classe, Cassio Ashauer:
"Estamos felizes de ter realizado o Campeonato Paulista, originalmente marcado para o final de abril, um período mais adequado em relação aos ventos na represa. Mais do que a competição em si e mesmo com o distanciamento social, o campeonato foi uma oportunidade para os amigos se reencontrarem, o que por si já foi bem bacana.
Agora, estamos na expectativa pelas próximas competições como a Semana de Vela e o Campeonato Brasileiro".