Ginga se aproxima do terceiro título brasileiro da Classe HPE 25
Barco com tripulação de Ilhabela soma três vitórias em seis regatas e possui seis pontos de vantagem sobre o segundo colocado Phoenix; regatas finais neste domingo (18)
Rio de Janeiro (RJ) – As duas regatas deste sábado marcaram um acirrado duelo entre Ginga (Ilhabela) e Phoenix (Guarapiranga) na Baía de Guanabara pelo Campeonato Brasileiro da Classe HPE 25. Ginga venceu a primeira com cinco segundos de vantagem sobre Phoenix. Na segunda prova as colocações se inverteram. Tchouri e 14 Bis, ambos do Iate Clube do Rio de Janeiro, sede do evento, foram os terceiros colocados.
O vento variou de sul a sudoeste entre 7 e 11 nós, levando a Comissão de Regatas a organizar as largadas em frente à Escola Naval. Com 27 barcos na raia, Ginga venceu a primeira prova de ponta a ponta. Condição repetida pelo Phoenix na segunda regata. Na disputa pelo segundo lugar, Ginga, 14 Bis e Take Ashauer chegaram praticamente juntos na linha de chegada, mas Take Ashauer acabou penalizado pelos juízes por manobra considerada irregular.
O Ginga chegou à terceira vitória em seis regatas, contra duas do Phoenix e uma do 14 Bis. O barco de Ilhabela precisa de mais uma vitória nas duas provas finais deste domingo (18) para chegar ao terceiro título brasileiro. Venceu em 2011 e 2013, ambos em Ilhabela. O Phoenix é o atual campeão e o 14 Bis ganhou em 2016, com o nome de Rio Sail Tech.
Com o descarte do pior resultado, incluído neste sábado a partir da quinta regata, vários barcos evoluíram na classificação geral do campeonato. “A flotilha está muito competitiva. Teremos de velejar com seriedade e cautela no último dia. O Phoenix está muito bem e não permite que a gente relaxe um só minuto. Esse tipo de disputa eleva a classe ao melhor nível possível”, afirmou o comandante do Ginga, Breno Chvaicer.
A preocupação no Phoenix, maior rival do Ginga, é evitar situações que possam provocar penalidades. O barco de Eduardo Souza Ramos já descartou os 30 pontos perdidos pelo abandono da primeira regata após avaria de equipamento e não poderá se livrar de um eventual segundo mau resultado. A situação é a mesma para o terceiro colocado 14 Bis. O Ginga por enquanto está descartando um oitavo lugar, a exemplo do Bond Girl, que ocupa a quarta posição.
“Teremos de velejar sem nos envolver em conflitos. Já temos um descarte. Vamos olhar também para os barcos que estão atrás e têm chances de nos alcançar. Da forma como começamos, se acabarmos no pódio será um grande resultado”, analisa o velejador olímpico André Fonseca, o Bochecha, tático do Phoenix. A primeira largada deste domingo está prevista às 13h.
Classificação após seis regatas (um descarte)
1 – Ginga (Breno Chvaicer) – Ilhabela: 1+2+1+(8)+1+2 = 7 pontos perdidos
2 – Phoenix (Souza Ramos) – Guarapiranga: (DNF)+1+3+6+2+1 = 13 pp
3 – 14 Bis (Victor Demaison) – Rio de Janeiro: (DNF)+3+11+1+4+3 = 22 pp
4 – Bond Girl (Rique Wanderley) – Guarapiranga: 7+5+2+4+(8)+6 = 24 pp
5 – Relaxa (Arthur Vasconcellos) – Guarapiranga: 2+(14)+5+2+9+8 = 26 pp
6 – Dom (Pedro Lodovici) – Ilhabela: 4+4+6+5+(11)+7 = 26 pp
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Bond Girl e Dom se aproximam do líder Ginga no Brasileiro de HPE 25
Regatas deste sexta-feira embolaram a classificação do Campeonato Brasileiro da Classe HPE 25, que segue até domingo na Baía de Guanabara
Rio de Janeiro (RJ) – O líder Ginga, de Ilhabela, conquistou a segunda vitória em quatro regatas no Campeonato Brasileiro da Classe HPE 25 que segue até domingo na Baía de Guanabara na primeira prova desta sexta-feira. Bond Girl e Phoenix, ambos da Flotilha Guarapiranga, chegaram em segundo e terceiro lugares, respectivamente. Na segunda prova desta sexta-feira, vitória do 14 Bis, do Rio, campeão brasileiro em 2016, seguido por Relaxa, da Guarapiranga, e Alhena, da Marinha do Brasil.
O vento se manteve no quadrante sudoeste, mas rondou de 200° para 225° entre a primeira e a segunda regata, variando de 9 a 14 nós. A primeira prova foi marcada pela tríplice disputa entre Ginga, Bond Girl e Phoenix. Os três chegaram praticamente juntos na primeira boia de contravento e mantiveram a briga equilibrada até a linha de chegada, com vantagem de apenas três segundos do Ginga sobre o Bond Girl.
Na segunda regata prevaleceu o conhecimento da experiência pela tripulação local do 14 Bis, comandada por Victor Demaison. Logos após a largada, a flotilha de 27 barcos (29 inscritos) se dividiu em dois rumos. Alguns optaram por uma navegação mais costeira, junto à Escola Naval e ao Aterro do Flamengo. Outros preferiram seguir mais ao meio da raia, em direção ao Pão de açúcar, em busca da boia de contravento.
O 14 Bis se deu bem na escolha do posicionamento na largada e venceu a regata de ponta a ponta. “Nosso diferencial foi a largada. Conseguimos ver que o vento estava torcendo para a esquerda e optamos pelo rumo certo. Montamos a primeira boia na frente e depois administramos a velocidade do barco nas outras três pernas. Na primeira regata, mesmo sofrendo duas penalidades chegamos em 14º lugar”, relatou Demaison.
Ginga e Phoenix, vencedores das duas regatas no primeiro dia do Brasileiro, chegaram em oitavo e sexto lugares, respectivamente. "Cometemos alguns erros nas pernas de popa da segunda regata. Ficamos em dúvida em relação à tática e caímos em um buraco de vento. Nem sempre tudo sai como a gente planeja. Acontece e vamos em frente", resignou-se o timoneiro do Ginga, Vicente Monteiro.
A partir da quinta regata, provavelmente neste sábado, será descartado o pior resultado e o Phoenix tem a 30ª colocação da primeira regata a ser eliminada. O barco do timoneiro Eduardo Souza Ramos ocupa a nona posição. O programa de oito regatas prevê mais duas neste sábado e as duas últimas no domingo, sempre a partir das 13h.
Classificação após quatro regatas
1 – Ginga (Breno Chvaicer) – Ilhabela : 1+2+1+8 = 12 pontos perdidos
2 – Bond Girl (Rique Wanderley) – Guarapiranga : 7+5+2+4 = 18 pp
3 – Dom (Pedro Lodovici) – Ilhabela : 4+4+6+5 = 19 pp
4 – Relaxa (Arthur Vasconcellos) – Guarapiranga : 2+14+5+2 = 23 pp
5 - Tchuri (Hélio Lyra Jr.) – Rio de Janeiro : 11+6+4+13 = 34 PP
6 - Carioca Fiote (Roberto Martins) - Rio de Janeiro : 10+12+7+7 = 36 pp
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Com ventos de 40 km/h, Ginga e Phoenix vencem no Brasileiro de HPE 25
Na regata de abertura as rajadas de sudoeste atingiram 25 nós com vitória do Ginga; o atual campeão, Phoenix, venceu a segunda prova
Rio de Janeiro (RJ) – O vento entrou com força na Baía de Guanabara para saudar a abertura do 14 º Campeonato Brasileiro da Classe HPE 25. O sudoeste com rajadas de 25 nós, acima de 40 km/h, impulsionou o Ginga para a vitória, ratificando a habilidade da tripulação de Ilhabela em velejar no vento forte. Na segunda regata do dia prevaleceu a estratégia do atual campeão, Phoenix, que cruzou a linha de chegada em primeiro lugar à frente do Ginga, líder da competição.
A flotilha composta por 29 barcos, maior número de inscritos em um campeonato brasileiro da classe, teve de mostrar perícia para superar as dificuldades impostas pelo vento. Na primeira regata, 19 barcos conseguiram chegar e os demais tiveram problemas com equipamentos. O Ginga chegou à frente do Relaxa, da Guarapiranga, e do Mussulo Angola Cables, de Ilhabela.
Na segunda prova, o vento manteve a direção (230°), mas a intensidade caiu pela metade. O Phoenix, que se retirara da primeira regata, retornou à raia com força total e venceu praticamente de ponta a ponta, com Ginga em segundo e 14 Bis, do Rio, em terceiro lugar. As tripulações de três dos dez barcos que haviam se ausentado da primeira prova, conseguiram fazer os reparos a tempo de correr a segunda, inclusive Phoenix e 14 Bis.
“Tivemos problemas no primeiro contravento. Demos uma atravessada, mas nos recuperamos porque a tripulação manteve a calma. Ninguém se apavorou, o que foi decisivo para vencermos a primeira regata. Na segunda, o Phoenix fez uma tática perfeita e soube controlar a regata até o final”, analisou Breno Chvaicer, comandante do Ginga.
Após o rasgo da vela balão na primeira perna de popa da primeira regata, a tripulação do Phoenix adotou a estratégia que o levaria à vitória na segunda prova. “Optamos por nos retirar da raia para prepararmos o barco adequadamente para a regata que viria em seguida. Era o melhor a ser feito”, considerou o tático e proeiro Juninho de Jesus, lembrando que o regulamento prevê o descarte do pior resultado a partir da quinta, de oito regatas programadas.
“Não largamos tão bem, mas conseguimos cruzar alguns barcos por trás e na primeira boia de contravento já montamos à frente. Depois, marcamos o Ginga até o fim da regata porque o vento ficou muito instável”, contou Juninho no retorno ao Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ). Mais duas regatas por dia estão previstas desta sexta-feira (16) até domingo, com a primeira largada sempre a partir das 13h.
Classificação após duas regatas
1 – Ginga (Breno Chvaicer) – Ilhabela : 1+2 = 3 pontos perdidos
2 – Dom (Pedro Lodovici) – Ilhabela : 4+4 = 8 pp
3 – Mussulo (José Guilherme) – Ilhabela : 3+7 = 10 pp
4 – Bond Girl (Rique Wanderley) – Guarapiranga : 7+5 = 12 pp
5 – Relaxa (Arthur Vasconcellos) – Guarapiranga : 2+14 – 16 pp
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Começa no Rio de Janeiro, maior desafio do ano para os barcos HPE 25
Campeonato Brasileiro tem as duas primeiras regatas previstas para esta quinta-feira (15); são esperadas 30 embarcações na Baía de Guanabara
Rio de Janeiro (RJ) - Chegou o momento de maior adrenalina na temporada para as tripulações do 14º Campeonato Brasileiro de HPE 25, a mais ativa entre as classes oceânicas do País. Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ), barcos e velejadores estão prontos para o desafio anual a partir desta quinta-feira (15), feriado da Proclamação da República, até o próximo domingo. São esperadas 30 embarcações. As inscrições seguem até a manhã desta quinta.
O Rio de Janeiro recebe o Brasileiro nos anos pares, intercalando o evento com Ilhabela, sede nos anos ímpares. Diante do equilíbrio da classe, pelo menos 30% dos barcos podem ser incluídos entre os favoritos na opinião dos velejadores. A Comissão de Regatas (CR) espera realizar oito provas no formato barla-sota (entre duas boias), com duas largadas por dia na Baía de Guanabara. A partir da quinta prova, descarta-se o pior resultado.
Campeão brasileiro em 2008, em Búzios, o Bond Girl costuma correr bem em águas cariocas. No domingo (11) foi vice-campeão da Copa Gil Souza Ramos, atrás do Ginga, na mesma raia onde será o Brasileiro. “Neste ano temos pelo menos oito ou nove barcos com possibilidades reais de ganhar o campeonato. Todo mundo vai andar junto, por isso, largar bem será fundamental”, afirma o timoneiro do Bond Girl, da Flotilha Guarapiranga, Rique Wanderley.
As flotilhas Rio de Janeiro e Ilhabela também participam em massa do Campeonato Brasileiro. O carioca Cássio Ashauer, comandante do Take Ashauer, alerta para a dificuldade que as correntes podem oferecer. “É uma das raias mais desafiadoras do Brasil por causa da variação da correnteza. Com 30 barcos fica ainda mais difícil, mas além do pessoal do Rio, tem muita gente bem preparada como Phoenix (Guarapiranga) e o Ginga (Ilhabela)"0, avalia Ashauer, medalha de bronze na Semana de Vela de Ilhabela de 2018.
Tripulação eclética - O angolano José Guilherme Caldas e o baiano Leonardo Chicourel estão entre os quatro tripulantes do Mussulo Angola Cable. A dupla concluiu há um ano a Transat Jacques Vabre, entre Le Havre (FRA) e Salvador, após 22 dias de navegação em um barco de 40 pés. “Ainda estamos nos adaptando ao barco HPE 25. Corremos apenas a Semana de Vela de Ilhabela e um fim de semana da Copa Suzuki”, conta o neurocirurgião Caldas, comandante do barco de Ilhabela.
Os tripulantes do Mussulo chegaram ao Rio de Janeiro com três dias de antecedência para conhecer melhor os “atalhos” da raia. “Velejei muito de Laser na Baía de Guanabara. Nosso tático e proeiro, Rafael Martins também está acostumado às condições do Rio. Somos iniciantes na classe, mas estamos otimistas”, declara Caldas, terceiro colocado na categoria Silver na Semana de Vela de Ilhabela deste ano, que teve o Ginga como pentacampeão na HPE 25.
Campeões Brasileiros da Classe HPE 25*
2007 / Ilhabela – Tigre (Marcos Adler - RJ)
2008 / Búzios – Bond Girl (Rique Wanderley - SP)
2009 / Ilhabela – Tigre (Marcos Adler - RJ)
2010 /Angra dos Reis - Max (Bruno Prada - SP)
2011 / Ilhabela – Ginga (Breno Chvaicer - Ilhabela)
2012 / Rio de Janeiro – Atik (Henrique Hadad - RJ)
2013 / Ilhabela – Ginga (Breno Chvaicer - Ilhabela)
2014 / Rio de Janeiro – Relaxa (Haroldo Solberg - RJ)
2015 / Ilhabela – Magoo (Augusto Falletti - SP)
2016 / Rio de Janeiro – Rio Sail Tech (Victor Demaison Jr. - RJ)
2017 / Ilhabela – Phoenix (Eduardo Souza Ramos – SP)
* Em 2005 e 2006 houve disputa informal da classe. O Campeonato Brasileiro de HPE 25 teve início oficial em 2007.
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Phoenix veleja no Rio de Janeiro para defender o título brasileiro de HPE 25
Campeão em 2017 em Ilhabela, barco do tático André Fonseca enfrentará 30 tripulações na Baía de Guanabara a partir de quinta-feira (15)
Rio de Janeiro (RJ) – A previsão de cerca de 30 barcos e as condições peculiares de maré e de vento da Baía de Guanabara serão os maiores desafios para as tripulações do 14º Campeonato Brasileiro da Classe HPE 25, a partir desta quinta-feira (15). Principalmente para Phoenix, da Flotilha Guarapiranga, que vem ao Rio de Janeiro com a árdua tarefa de defender o título inédito conquistado em 2017, em Ilhabela.
O barco paulista tem a seu favor a manutenção dos quatro tripulantes campeões no ano passado: Eduardo Souza Ramos, André Fonseca (Bochecha), Juninho de Jesus e Amauri Gonçalves, vencedores de três de oito regatas em 2017. O Campeonato Brasileiro de HPE é disputado a cada ano alternadamente entre Ilhabela e Rio de Janeiro. Em 2016, no Rio, o Phoenix foi vice-campeão, atrás do Rio Sail Tech.
“A missão de defender o campeonato será duríssima. Teremos adversários preparados como, os campeões de 2016, naturais do Rio; o Ginga, que vem embalado pela conquista da Copa Gil Souza Ramos no último domingo na mesma raia do Brasileiro. É a tripulação a ser batida. Pelo menos dez barcos têm condições de vencer”, prevê Bochecha, tático do Phoenix.
Em 2017, o Brasileiro reuniu 24 barcos em Ilhabela. Phoenix ficou à frente do Fit to Fly, com Henrique Haddad, que correrá neste ano, e do Dom, de Pedro Lodovici, que também estará na raia. “Neste ano nosso objetivo é o pódio, o que seria um grande resultado. Será o Brasileiro de maior nível técnico. A classe cresceu muito nos dois últimos anos e se consolidou com a criação da Flotilha Guarapiranga”, avalia Bochecha, terceiro colocado no Paulista, vencido pelo Ginga na represa paulistana.
As embarcações de de outros locais continuam chegando ao Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ). Nesta segunda-feira chegou o Mussulo Angola Cable, de Ilhabela com tripulação baiana, para se juntar aos dez finalistas da Copa Gil Souza Ramos e aos demais barcos da Flotilha Rio de Janeiro. O Campeonato Brasileiro será disputado de 15 a 18 de novembro com previsão de oito regatas, duas por dia, e um descarte a partir da quinta prova.
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Brasileiro de HPE 25 sucede Copa Gil Souza Ramos no Rio de Janeiro
São esperados 30 barcos no Iate Clube do Rio de Janeiro a partir de quinta-feira (15), inclusive o campeão da Copa Gil Souza Ramos, Ginga, de Ilhabela
Rio de Janeiro (RJ) – Encerrada a Copa Gil Souza Ramos, com vitória do Ginga, de Ilhabela, neste domingo (11) na Baía de Guanabara, o Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ) inicia a preparação do 14º Campeonato Brasileiro da Classe HPE 25. São esperados de quinta-feira (15) a domingo, entre 25 e 30 barcos, metade da flotilha nacional, incluindo-se os dez classificados para a Copa Gil Souza Ramos, encerrada neste domingo (11).
A tripulação do Ginga, comandada por Breno Chvaicer, ganhou um HPE 25 novo, numeral 61, fabricado pela Riostar Yachts, maior prêmio da vela brasileira, mas ainda utilizará o barco atual, numeral 22, no Brasileiro. Campeão paulista, da Semana de Vela de Ilhabela e da Copa GSR em 2018, o Ginga será um dos desafios para o atual campeão brasileiro, Phoenix, do Yacht Club Paulista.
Os barcos integrantes das flotilhas paulistas, Ilhabela e Guarapiranga, permanecem no Rio de Janeiro, que terá uma flotilha reforçada por embarcações com experientes velejadores como o representante olímpico da Classe 470, Henrique Haddad Gigante, e o campeão mundial de Snipe e J24, Maurício Santa Cruz, além do barco da Marinha do Brasil.
“A Copa foi espetacular, super disputada e definida apenas na última regata. O prêmio inédito motivou demais a classe, desde que o Ranking Gil Souza Ramos foi criado em 2017. Foi a coroação de um trabalho de dois anos. O Brasileiro, com mais barcos, será ainda mais competitivo. O Ginga velejou muito bem, mereceu o título e mostrou que é novamente um dos favoritos”, reconheceu Pedro Lodovici, timoneiro do quarto colocado Dom e presidente da Associação Brasileira da Classe HPE 25.
Santa Cruz, o Santinha, será o tático do Relaxa e acredita que o regime peculiar de maré na Baía de Guanabara possa facilitar as tripulações cariocas na leitura da raia. “Os barcos do Rio devem ter um bom desempenho. Quem já conhece a raia compreende melhor as mudanças repentinas de direção do vento e da correnteza”. O programa do Campeonato Brasileiro prevê oito regatas com duas largadas por dia.
Classificação final da Copa GSR após cinco regatas
1 – Ginga (Ilhabela) – Breno Chvaicer : 2+1+1+UDF(11)+1 = 16 pp
2 – Bond Girl (Guarapiranga) – Rique Wanderley : 1+2+3+UDF(11)+4 = 21pp
3 – Conquest ecom (Ilhabela) – Marco Hidalgo : 7+4+4+1+5 = 21 pp
4 - Dom (Ilhabela) – Pedro Lodovici : 3+3+5+UDF(11)+2 = 24 pp
5 – Grifo (Rio) – Maurício Batista : 4+8+2+UDF(11)+6 = 31 pp
6 – Carbon (Ilhabela) – Demian Pons : 9+6+10+2+7 = 34 pp
7 – Sururu (Guarapiranga) – André Migliorelli – 6+7+7+3+DNF(11) = 34 pp
8 – Vésper III (Rio) – João Mendes : 5+10+6+5+8 = 34 pp
9 – Ubuntu (Guarapiranga) – Marcello Sestini : 8+5+9+UDF(11)+3 = 36 pp
10 – Gaz (Rio) – Timothy Barr : 10+9+8+4+DNF(11) = 42 pp
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Ginga é campeão da Copa Gil Souza Ramos de HPE 25
Tripulação de Ilhabela ganhou um barco "zero km", o maior prêmio da vela brasileira, após vencer três de cinco regatas na Baía de Guanabara
Rio de Janeiro (RJ) – A tripulação do Ginga mostrou que é capaz de velejar e vencer em quaisquer condições de vento e maré. Conquistou a Copa Gil Souza Ramos com três vitórias em cinco regatas disputadas neste final de semana (10 e 11) na Baía de Guanabara. O comandante Breno Chvaicer ganhou um HPE 25 “zero km”, em troca da atual embarcação, uma das mais vitoriosas da vela oceânica no País.
Exceção ao comandante, os outros três tripulantes do Ginga são de Ilhabela: Vicente Monteiro, Ronyon Silva e Gabriel Silva. Bond Girl, da Flotilha Guarapiranga, e Conquest ecom, também de Ilhabela, ficaram respectivamente em segundo e terceiro lugares, com uma vitória cada.
O Ginga venceu os três campeonatos de HPE 25 que disputou em 2018 em três locais diferentes: Paulista, na Represa Guarapiranga; Semana de Vela, em Ilhabela; e agora a Copa Gil Souza Ramos, no Rio de Janeiro. O barco ainda lidera o Circuito Ilhabela de Vela Oceânica – Copa Suzuki, que será concluído em dezembro.
“Esse prêmio veio a calhar. O Ginga já tem 11 anos e eu começava a pensar em algo novo”, comemorou Chvaicer. O domingo decisivo foi de sol, calor e vento sul de 10 a 14 nós na Baía de Guanabara. Na primeira regata do dia, os três primeiros colocados, Ginga, Bond Girl e Dom largaram escapados duas vezes, ao lado de Ubuntu e Grifo. Os cinco barcos foram desclassificados, embolando o campeonato. Vitória do Conquest, que ficou apenas um ponto atrás do Ginga (15 a 16).
Na quinta e decisiva prova o Ginga liderou de ponta a ponta, seguido por Dom e Conquest, liquidando o campeonato mesmo após a desclassificação. “Vimos que Dom e Bond Girl avançaram sobre a linha na segunda largada da primeira regata e, por segurança, nos mantivemos atrás deles. Se escapássemos e fôssemos punidos, conforme aconteceu, sabíamos que nossos rivais também seriam. Na segunda regata largamos com o objetivo de marcar os adversários que ainda brigavam pelo título”, justificou Vicente Monteiro.
Prévia para o Campeonato Brasileiro – A Copa Gil Souza Ramos antecedeu estrategicamente o Brasileiro da Classe HPE25, a partir de quinta-feira (15), também no Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ). São esperados de 25 a 30 barcos. O Ginga terá a oportunidade de chegar ao quarto título no ano. “Será muito competitivo e com mais barcos na raia ficará ainda mais difícil. A flotilha do Rio virá reforçada”, avisou Chvaicer em relação do Brasileiro.
O atual campeão brasileiro, Phoenix, de Eduardo Souza Ramos, locado na Represa Guarapiranga, já está no ICRJ para defender o título conquistado em 2017, em Ilhabela. Outros barcos da Flotilha Rio de Janeiro passaram o fim de semana treinando na Baía de Guanabara, paralelamente às regatas da Copa Gil Souza Ramos. O Brasileiro irá de quinta-feira à domingo (18/11).
Classificação final após cinco regatas
1 – Ginga (Ilhabela) – Breno Chvaicer : 2+1+1+UDF(11)+1 = 16 pp
2 – Bond Girl (Guarapiranga) – Rique Wanderley : 1+2+3+UDF(11)+4 = 21pp
3 – Conquest ecom (Ilhabela) – Marco Hidalgo : 7+4+4+1+5 = 21 pp
4 - Dom (Ilhabela) – Pedro Lodovici : 3+3+5+UDF(11)+2 = 24 pp
5 – Grifo (Rio) – Maurício Batista : 4+8+2+UDF(11)+6 = 31 pp
6 – Carbon (Ilhabela) – Demian Pons : 9+6+10+2+7 = 34 pp
7 – Sururu (Guarapiranga) – André Migliorelli – 6+7+7+3+DNF(11) = 34 pp
8 – Vésper III (Rio) – João Mendes : 5+10+6+5+8 = 34 pp
9 – Ubuntu (Guarapiranga) – Marcello Sestini : 8+5+9+UDF(11)+3 = 36 pp
10 – Gaz (Rio) – Timothy Barr : 10+9+8+4+DNF(11) = 42 pp
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Ginga larga na frente na Copa Gil Sousa Ramos de HPE 25 no Rio de Janeiro
Tripulação de Ilhabela venceu duas das três regatas no primeiro dia; competição será definida neste domingo na Baía de Guanabara com um barco novo para o campeão
Rio de Janeiro (RJ) – O barco Ginga, de Ilhabela, venceu duas das três regatas deste sábado (10) pela Copa Gil Souza Ramos, final do ranking da Classe HPE 25 para as dez tripulações mais assíduas das flotilhas Guarapiranga, Rio e Ilhabela. Bond Girl, da Guarapiranga, venceu a primeira regata. O vento se manteve de quadrante sueste, mas oscilou entre 7 e 13 nós ao longo das três provas.
A final do Ranking Gil Souza Ramos oferece ao campeão o maior prêmio da vela brasileira, um HPE 25 “zero km”, em troca do barco atual. Ginga lidera com quatro pontos perdidos, seguido por Bond Girl, com seis e Dom, também de Ilhabela, com 11 pontos. A competição com sede no Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ) será concluída neste domingo (11) com mais duas regatas, sem descarte.
Mesmo acostumados ao vento mais forte de Ilhabela, os tripulantes do Ginga superaram as dificuldades da raia carioca. “A primeira regata e a metade final da terceira tiveram ventos mais fracos e rondados. Sentimo-nos mais à vontade no vento forte, mas está muito bom para começar”, considerou Breno Chvaicer, comandante do barco pentacampeão da Semana de Vela de Ilhabela.
O timoneiro do Ginga, Vicente Monteiro, elogiou o adversário mais próximo na classificação parcial após três regatas. “O Rique (Wanderley, comandante do Bond Girl), velejou muito bem. Foi regular e mostrou poder de recuperação na última prova. A forte correnteza dificultou a tática, mas conseguimos dar velocidade ao barco. Neste domingo vamos velejar na boa”, analisou Monteiro.
O Ranking Gil Souza Ramos dividiu as flotilhas de HPE 25 em Ilhabela, Guarapiranga e Rio de Janeiro, com três vagas para cada localidade e uma extra para quem realizasse mais eventos, com mais barcos, totalizando os dez finalistas mais assíduos. A quarta vaga coube a Ilhabela. A criação do ranking em 2017 motivou a classe fez com que a Represa Guarapiranga chegasse a 16 barcos HPE 25, enquanto a flotilha nacional ultrapassou 60 embarcações.
Classificação após três regatas
1 – Ginga (Ilhabela) – Breno Chvaicer : 2+1+1 = 4 pontos perdidos
2 – Bond Girl (Guarapiranga) – Rique Wanderley : 1+2+3 = 6 pp
3 - Dom (Ilhabela) – Pedro Lodovici : 3+3+5 = 11 pp
4 – Grifo (Rio) – Maurício Batista : 4+8+2 = 14 pp
5 – Conquest ecom (Ilhabela) – Marco Hidalgo : 7+4+4 = 15 pp
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EDITAL DE CONVOCAÇÃO
A ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CLASSE HPE25 convoca os Srs. Associados a se reunirem em Assembleia Geral Ordinária, a ser realizada durante o Campeonato Brasileiro da classe, no dia 17 de novembro de 2018, às 18 horas em primeira convocação ou às 18 horas e 30 minutos em segunda convocação, no Iate Clube de Rio de Janeiro, localizada na Avenida Pasteur, no 333, CEP 22290-250, Rio de Janeiro – RJ a fim de deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia:
- Verificação e Aprovação das contas da Associação dos exercícios 2017 e 2018 YTD;
- Apresentação e votação das propostas para realização do Brasileiro 2019;
- Eleição dos 3 membros do Conselho Administrativo para o próximo mandato de 2 anos;
- Eleição do Comitê Técnico para o próximo mandato de 2 anos;
- Deliberar sobre as propostas de alteração das regras da classe para os seguintes itens:
a. Definição de peso máximo para quilha e geometria bulbo;
b. Alterar A.12.7 - validade do certificado de medição para 2 (dois) anos; - Outros temas de interesse comum da Associação 04 de novembro de 2018.
A DIRETORIA
Com prêmio inédito, HPE 25 reúne barcos finalistas do Ranking Gil Souza Ramos no Rio de Janeiro
Dez barcos finalistas das flotilhas Guarapiranga, Rio e Ilhabela correm neste fim de semana (10 e 11) no Iate Clube do Rio de Janeiro; vale um barco novo
São Paulo (SP) – Chegou o momento da decisão: quem receberá um barco HPE 25 “zero km”, a premiação mais relevante da vela brasileira? O prêmio caberá ao vencedor da final do Ranking Gil Souza Ramos, criado em 2017 para contemplar as tripulações mais assíduas das flotilhas Guarapiranga, Ilhabela e Rio de Janeiro. As regatas decisivas serão disputadas neste fim de semana (10 e 11), com sede no Iate Clube do Rio de Janeiro (ICRJ).
O barco novo, fabricado pela Riostar Yachts, será oferecido ao campeão do ranking, mediante a entregue do veleiro HPE 25 atual. A flotilha é composta por dez embarcações, quatro de Ilhabela, três da Represa Guarapiranga e outras três do Rio de Janeiro. As tripulações finalistas conquistaram suas vagas por serem as que mais correram regatas nos três locais em 2017.
O ranking idealizado em homenagem ao pai do velejador Eduardo Souza Ramos, ambos entusiastas da vela e responsáveis por ações que impulsionaram a modalidade no Brasil, fortaleceu a Classe HPE 25. “Desde o ano passado estamos evoluindo a cada competição. Neste ano, conseguimos andar à frente de barcos velozes como, Conquest e Dom na Semana de Vela de Ilhabela”, relata o comandante do Ubuntu, Marcelo Sestini, da Flotilha Guarapiranga.
“Nosso timoneiro será o Leonardo Priolli, do Rio de Janeiro, e muito experiente nas raias da Baía de Guanabara. A classe está nivelada por cima. Não sei se conseguiremos o prêmio, mas estamos muito esperançosos. O objetivo é chegarmos pelo menos entre os quatro primeiros colocados”, projeta Sestini. O Ubuntu é um barco originalmente do Rio de Janeiro. Pertencia ao medalhista olímpico Clínio de Freitas.
A previsão indica ventos predominantes de leste, sempre acima de dez nós, com rajadas de até 17 nós (30 km/h) nas tardes de sábado e domingo. “Estamos com uma tripulação pesada e esperamos por ventos mais fortes”, deseja Sestini, que ainda recomenda cautela aos navegantes. “Só não podemos perder a cabeça em relação à tática. O pessoal é meio estourado quando está a bordo”. Os experientes George Henrique e Marcelo Jordão completam a tripulação do Ubuntu.
O Aviso de Regata (AR) do Ranking Gil Souza Ramos sofreu alteração e prevê cinco regatas nos dois dias, a primeira às 12h00, sendo no máximo três largadas por dia. Não haverá descarte. O campeonato será validado com no mínimo três provas. Outros barcos do Rio de Janeiro juntar-se-ão aos dez da flotilha do ranking para correr logo em seguida, o 14º Campeonato Brasileiro da Classe HPE 25, de 15 a 18 de novembro, também no ICRJ.
Classificados para a final do Ranking Gil Souza Ramos
Flotilha Ilhabela
Conquest (Marco Hidalgo)
Ginga (Breno Chvaicer)
Cabron (Demian Pons)
Dom (Pedro Lodovici)
Flotilha Guarapiranga
Bond Girl (Rique Wanderley)
Ubuntu (Marcelo Sestini)
Sururu (Agnaldo Andrade)
Flotilha Rio de Janeiro
Tarja Preta (Paulo Alencar)
Véesper III (João Marcos Mendes)
Carro Chefe (Ronaldo Basílio)
Ary Pereira Jr - ary70jr@hotmail.com
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